Au revoir Moda Paris
Hoje é a madrugada da despedida. O momento onde o blog faz sua retrospectiva rápida para dizer até breve. Um momento de dizer adeus a longos anos de postagens dedicadas ao amor à moda.
Aqui, imagens se revelaram para mim e para vocês a minha busca por novas referências. Comecei querendo entender Paris, as pessoas e a mim mesma. Aprendi a fotografar no exercício de tentar decifrar para mim e para vocês o que via acontecer. E vi muito. Vimos todos.
Os movimentos da internet se multiplicaram. O blog me abriu as portas do mundo. Novos passos. Novo mundo. Novas necessidades. Fica aqui um registro visceral de uma jornalista que tornou-se também fotógrafa. Ficam textos publicadas e outros suspensos no ar. No cansaço de quem faz um jornalismo ao vivo. Sem retoques. Sem edição. Sem equipe. Com alguns colaboradores. Mas, na sua essência, o Moda Paris fui eu. E ele tem seu momento de "au revoir". Como um lindo encontro. Como tudo. Começo, meio e fim.
Voltarei com outro projeto. Sou fiel a tudo que fiz e assim continuarei sendo, mas preciso de um tempo sabático. Ficam aqui algumas imagens para registrar minha obsessão pela moda e, antes de tudo, pelas pessoas - meu foco principal.
Sem elas, a moda seria inerte e eu gosto de vida.
Movimentos
De encontrar o novo como encontrei, em janeiro de 2013, essa onda sport street e revelei aqui:
De vida; de sorrisos; de emoções não programadas
De passarelas célebres como as de Jean Paul Gaultier, sempre com apresentações para poucos loucos por moda e arte:
Aqui encontrei o sorriso até nas mais gélidas personagens:
Anna Wintour, editora-chefe da edição norte-americana da revista Vogue |
Não. O mundo não pode ser tão enfadonho e repititivo assim. E não é.
E eu vou fechar esse ciclo com minha visão voltada para a próxima temporada; a próxima parada que a gente vai ter que dar.
Fica por perto que eu volto, se quiser ficar.
Esse espaço captou moda, emoções, movimentos e recebeu o meu melhor.
Por ora, é o que tenho a dizer.
No entanto, me movo...
Para gerar uma nova emoção, como gerei durante anos... E que eu capte séculos de vida!
Obrigada mestres, obrigada leitores que me impulsionaram. Obrigada minha casa, meu lar em Paris para onde vou e volto sempre. Sem promessas. Sem obrigações, apenas com uma imensa vontade de fazer tudo continuar sendo algo que nos faça acreditar.